domingo, 15 de novembro de 2009

Controlando Minhas Ações

Analisando meu comportamento na maneira de conduzir minhas ações, percebo que muitas vezes preciso de um parâmetro do que é certo e do que é errado ou uma linha que me aponte até onde posso ir, para conduzi-las.

Sei que isso não é de agora, isso vem de infância onde minha educação era na base das frases “isso não pode” “não faça isso” isso é errado”.

Onde o porque do é errado, do não poder e do não fazer, não era explicado, apenas havia uma ameaça com castigos mirabolantes que sinceramente eu não pagava pra ver se seria verdade ou não, eu simplesmente obedecia.

Hoje me sinto um pouco podada e condicionada ao pode e não pode, se é permitido é certo se não é permitido é errado, neste caso prefiro não fazer e quando tenho esse parâmetro policio melhor minha conduta.

Acredito ser mais fácil me policiar quando é sinalizado o que é permitido, claro ás vezes sem perceber passo essa linha proibida, principalmente quando é algo que precisa de tempo para me acostumar ou assimiliar a mudança da maneira como era feito algo anteriormente, mas procuro me esforçar.

No entanto quando me vejo sozinha para controlar até onde posso chegar fico um pouco perdida, tenho medo de fazer algo e ser abusada, ao mesmo tempo penso que se eu não agir por mim posso parecer um robozinho.

Assim, quando é algo que tenho que aprender sozinha, quando me sinto solta tendo que controlar minhas ações e saber quando é necessário parar por si só, acredito que passo um pouco do limite, principalmente quando as ações vêm de necessidades que acredito ter, mas que com o passar do tempo percebo ser controláveis.

O ruim é quando esse tempo necessário e essa percepção acontecem um pouco tarde, ai já não é possível voltar atrás, só me resta ter consciência para assumir que agi errado enfrentar as conseqüências de cabeça erguida e me esforçar para não repetir o erro.

Entendo que nesse caminho sempre estarei em evolução aprendendo algo novo, as vezes tropeçando as vezes caindo, mas sempre com garra e coragem de seguir em frente e não desistir jamais.

domingo, 1 de novembro de 2009

Relacionamento SM X Baunilha

Ao ter um relacionamento baunilha senti falta do SM, mas andei pensando será que sentirei falta inversamente?

Já estive em um treinamento com um Mestre, não posso dizer que foi um relacionamento SM, pois não cheguei a ser posse dele, porém em treinamento eu já me via entregue e não lembro de ter sentindo falta ou de querer me relacionar baunilhamente com alguém.

Sei que ser encoleirada é diferente do estagio de treinamento, por isso como ainda não cheguei a ter um Dono e viver como sua posse, fica difícil de responder essa pergunta, mas é algo que prefiro deixar em aberto e claro nesse periodo em que estamos nos conhecendo.

Mesmo não sentindo falta anteriormente, sei que não é nada que não possa acontecer com o passar do tempo.

Por ter sido permitido esse tipo de relacionamento em paralelo, nunca me preocupei com a questão, pois se eu sentisse falta eu tinha liberdade de dizer isso ao meu Mestre, mas também não cheguei a procurar e o motivo de nunca ter ido atrás é outra incógnita, talvez eu me sentisse bem desta forma ou talvez era por que eu mal tinha tempo pra me dedicar a um tipo de relacionamento quanto mais me dedicar a dois.

Hoje acontece o mesmo, me sinto segura nesse ponto, sei que se eu vir a sentir falta de me envolver baunilhamente com outra pessoa tenho permissão para tal, no momento não tenho vontade, não sinto falta e nem tenho atração por baunilha.

Porem sei que da mesma forma que senti falta de um posso sentir falta do outro.

Neste momento eu não sei se sentirei falta ou não, me falta vivencia para responder tal pergunta.

A cada passo que dou me conheço um pouquinho e sei que nunca chegarei a me conhecer por completo, neste caso é melhor deixar as coisas rolarem e o momento acontecer.